Músicas de funk das antigas: descubra os principais cantores e os grandes hits

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Músicas de funk das antigas

É muito provável que quando você pense em funk você lembre de nomes como Anitta. No entanto, esse gênero musical começou bem antes desses artistas chegarem no topo das paradas.

Apesar de não ter uma data exata, esse estilo musical ganhou força em solo nacional a partir dos anos 90. 

“É som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado” é um dos grandes hinos dos funks das antigas e serve como uma excelente forma de explicar o movimento desse gênero musical.

E como o funk tem força até hoje, resolvi falar um pouco mais sobre o funk das antigas e como tudo começou. Vou te mostrar os principais cantores e os principais hits que marcaram gerações. Vem comigo!

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Qual origem do funk?

Para falar de funk das antigas, é preciso falar primeiro como nasceu a raiz desse gênero. 

O funk é uma mistura de diversas influências da cultura negra dos Estados Unidos, com origem na década de 60.Entre as combinações que deram origem a esse gênero, estão ritmos como blues, gospel, jazz e soul. 

Um dos noms expoentes desse ritmo foi James Brown, cantor, compositor, dançarino e produtor musical estadunidense negro. Ele foi responsável por fazer canções de funk, a exemplo de canções como “I Got You” e “Papas Got a Brand New Bag”.

O nome “funk”, no entanto, vem de uma situação mais específica: os músicos de jazz usavam esse termo para pedir aos colegas de banda para colocar mais “força” ao ritmo.

Isso não é à toa, afinal, a grande característica desse ritmo musical é a batida constante e a presença de uma melodia dançante.

Outra associação do funk está na questão social. Ele também estava ligado à luta pelos Direitos Civis nos EUA, por isso, as letras exploravam questões como a discriminação racial.

Com o tempo, o funk foi sendo incorporado e misturado com outros ritmos, a exemplo do rock. Entre essas misturas, ele chegou no Brasil.

Quando o funk chegou no Brasil?

A chegada do funk marcou os anos 70, principalmente por meio de artistas como Tim Maia e Tony Tornado. No entanto, o grande fortalecedor do funk foram os bailes funks, os quais aconteciam na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Eles levavam o nome de “Baile da Pesada” e costumavam acontecer no Canecão. Além disso, eram promovidos pelo radialista Big Boy, 

No entanto, após o fim do Canecão, os bailes foram se tornando mais populares em outras áreas da cidade, o que fez com que eles fossem incorporados pelas regiões periféricas da cidade carioca.

Junto a isso, as músicas que passaram a dominar os bailes funks cariocas tinham grande influência do Miami Bass, uma vertente do Hip Hop, com músicas em inglês.

Com o tempo, o funk foi deixando de ser importado e foi ganhando letras nacionais. Um dos principais nomes responsáveis por isso foi Fernando Luís Mattos da Matta, mais conhecido como DJ Marlboro.

Foi ele quem trouxe a bateria eletrônica no gênero musical, característica forte até hoje. No final dessa década, em 1989, ele também lançou o primeiro disco de funk do país e marco zero do nascimento do estilo musical, com o nome Funk Brasil.

A partir daí, então, começaram a surgir as músicas de funk das antigas que marcaram o cenário musical nacional.

Funk das antigas: contexto e temática das letras

funk das antigas nacional

Como te disse, o funk passou a ser um ritmo incorporado pelo subúrbio carioca. Por isso, a temática das letras está ligada diretamente ao cotidiano das favelas em que os MC’s vivem.

Já nos anos 90, o contexto de aumento da violência urbana e a invasão das favelas por forças policiais fizeram com que as letras passassem a falar também sobre essa realidade. 

Um bom exemplo disso é o “Rap das Armas”, de MC Cidinho e MC Doca.

Ao mesmo tempo, o funk foi usado como uma ferramenta de direitos civis dessa população, como é o caso da célebre canção “Eu só quero é ser feliz”, também desses artistas. 

Foi somente no século 21, no início dos anos 2000, que os funks das antigas nacional passaram a ter um teor mais sexual, que marca até hoje os hits.

Principais tipos de funk 

O funk passou por diversas transformações desde os anos 80 e, assim como outros estilos musicais, surgiram.

Alguns dos tipos de funks brasileiros que mais são conhecidos são o funk consciente, oostentação – que também leva o nome de funk paulista, o proibidão e o pop.

Funk consciente (funk de protesto)

O funk consciente é um dos subgêneros mais antigos. Ele surgiu na década de 1990 e é feito da periferia para a periferia. Recentemente, tem ganhado também bastante espaço no cenário musical. 

As letras desse subgênero são marcadas por histórias que denunciam preconceitos, racismo, problemas sociais e, principalmente, descaso com as pessoas que moram em favelas.

Alguns dos artistas memoráveis do funk de protesto, sem dúvida, são Cidinho & Doca (da Cidade de Deus), William & Duda (Morro do Borel) e Junior & Leonardo (Rocinha).


Funk ostentação (funk paulista)

O funk ostentação é o tipo de funk que, como o nome sugere, exalta o consumismo e desejos de consumo. Sabe aquelas músicas de funk que falam de carros de luxo, dinheiro e joias? Elas são um ótimo exemplo.

Ele também é uma forma de expressão do desejo da população periférica de “melhorar de vida”, como adquirindo os produtos que lhes são mostrados nas propagandas e novelas e que muitas vezes não podiam consumir por falta de dinheiro.

Ele também leva o título de funk paulista pois veio do subúrbio de São Paulo. O subgênero surgiu em 2008 mas ganhou força com os famosos rolezinhos em 2013.

Uma das figuras mais importantes foi MC Daleste, com o hit “Vermelho”. Ele foi assassinado nesse mesmo ano durante uma apresentação. 

Em 2022, a drag queen e cantora Gloria Groove fez uma homenagem a esse estilo de funk e a essa música no seu novo álbum Lady Leste.

Funk proibidão

funk das antigas as melhores

O funk proibidão, como você deve imaginar, é o que tem letras “proibidas”, sendo um dos subgêneros mais ligado a polêmicas, devido ao teor das composições.

As letras esbajam palavrões e também abordam assuntos como a vida no crime, sexo de maneira explícita e o uso de drogas.

Embora possam abordar esses temas, é importante desmistificar o fato que o funk proibidão não necessariamente faz apologia à criminalidade.

O nascimento do proibidão foi mais para o final década de 90, mais especificamente em 1995, através de nomes como os MCs Júnior e Leonardo da favela da Rocinha.

Funk pop

Um outro subgênero do funk é o que faz mistura com o pop. Ele costuma trazer as batidas tradicionais do funk com ritmos dançantes, a exemplo do reggaeton e da música eletrônica.

Esse estilo costuma priorizar  canções mais populares, com batidas semelhantes ao pop. Outra diferença é que ele tem letras suaves em relação ao funk no geral, principalmente o funk proibidão.

O funk pop é também um típico destino final de artistas que buscam uma maior visibilidade nacional e até mesmo internacional dentro da música. 

Artistas como Anitta (antiga MC Anitta) e Ludmilla (antiga MC Beyoncé) são bons exemplos disso, deixando de lado a nomenclatura e apostando em letras mais leves. 

Funk das antigas: principais cantores 

Os principais funks das antigas inesquecíveis são os do final dos anos 90 e do começo do século 21. Nessa época o funk já dominava as paradas de todo o país e até mesmo a televisão. A seguir, conheça os grandes nomes dessa época!

Bonde do Tigrão

“Pula, sai do chão, esse é o Bonde do Tigrão!”. O bordão marcou toda uma geração dos anos 2000, com músicas como “Baile todo”, “Cerol na Mão” e “Tchu tchuca”.

O grupo brasileiro de funk carioca se formou em 1999, no Rio de Janeiro, e foi considerado um dos expoentes do funk moderno com letras, principalmente pelas letras com conotação sexual.

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MC Serginho

Outro grande nome do funk das antigas nacional é MC Serginho. Ele fazia parte da dupla com a dançarina e comediante Lacraia, ambos da comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio.

A cantora Lacraia fazia parte da comunidade LGBTQIA+ e  foi um dos nomes do funk que combateu o preconceito, muito mais forte nos anos 2000. Eles trabalharam juntos e divertiram o público com hits como “Vai Lacraia” e “Eguinha Pocotó”. 

MC Leozinho

Difícil falar dos funks das antigas de 2000 sem lembrar de MC Leozinho também. Ele foi um dos principais cantores do funk melody brasileiro, com músicas românticas.

Seu grande sucesso foi com a canção “Ela Só Pensa em Beijar”, que permitiu que ele lançasse seu primeiro CD solo, em 2006.

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Tati Quebra Barraco

Tati Quebra Barraco e o funk das antigas

Outro grande nome do funk que até hoje faz música também é a Tati Quebra Barraco. A carioca nasceu na favela da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Seu primeiro grande estouro foi através de seu segundo álbum, chamado Boladona (nome também de um dos seus hits), com produção de DJ Marlboro. Seus grandes sucessos incluem “Fogão Dako” e “Mamãe da Putaria”.

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MR Catra

MR Catra foi um cantor e compositor brasileiro que também marcou o funk nacional. Sua carreira começou em 1994, contando com uma série de discos.

Sua fama veio fazendo músicas paródicas, como o funk “Adultério”, baseada na canção “Tédio”, sucesso do Biquini Cavadão. Ele morreu em 2018, decorrente de câncer no estômago.

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Furacão 2000

Até mesmo quem não foi dessa época já deve ter ouvido falar nele. Essa equipe de som, produtora e gravadora carioca, foi um dos maiores funk das antigas de 2000, responsável por produzir diversos discos de sucesso. O grande álbum foi Tornado Muito Nervoso.

A Furacão 2000 teve força após os anos 2000, ainda, sendo o primeiro contrato de Anitta (que antes era chamada “MC Anitta”) com uma canção chamada “Eu vou Ficar” .

Relembre os grandes hits do Furacão 2000!


Gaiola das Popozudas

Um dos funk das antigas que talvez as gerações mais recentes possam lembrar é a Gaiola das Popozudas.  Ele foi um um grupo musical feminino de funk carioca criado no ano 2000. 

Entre os maiores sucessos estiveram “Late que Eu Tô Passando”, “Agora Sou Solteira”, “My Pussy É o Poder” e “Quero te Dar”.

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Os hits do funk das antigas: as melhores músicas

Além de apresentar os grandes nomes do funk das antigas, não podiam mostrar as principais canções da época. Acompanhe!

Som de preto

O “Som de preto” é um dos principais hit do funk das antigas, música de Almicka e Chocolate com produção de DJ Marlboro. E realmente, quando toca, ninguém consegue ficar parado!


Um tapinha não dói

“Só um tapinha!”. Outra canção que fez sucesso foi “Um tapinha não dói”,  de  autoria de MC Naldinho e Dennis DJ. A canção virou um dos principais hits em 2001 e até hoje é tocada em festas.

Ela só pensa em beijar

“Se ela dança eu danço / balancei no balanço / Nesse doce encanto que me faz cantar”. O grande hit de MC Leonzinho não podia ficar de fora, afinal, marcou 2006. A canção faz parte de um dos álbuns do Furacão 2000.

Eguinha Pocotó

O sucesso da dupla MC Serginho & Lacraia, sem dúvidas, foi Eguinha Pocotó. A música lançada em 2004 era super divertida e tinha até dancinha própria!

Glamourosa

MC Marcinho e o funk das antigas


MC Marcinho foi o responsável por fazer famoso os versos “Glamurosa, rainha do funk / Poderosa, olhar de diamante / Nos envolve, nos fascina, agita o salão!”. Lançada em 2003, era difícil encontrar um jovem que não conhecesse essa música!


Baile Todo

“Só as cachorras, as preparadas, as popozudas, o baile todo!” Esse grande hit de 2001 foi um marco do Bonde do Tigrão e sem dúvidas deu nome ao bordão do grupo.


Atoladinha

“Piririm, piririm, piririm / Alguém ligou pra mim, quem é? / Sou eu, Bola de Fogo / E o calor tá de matar” foi um dos versos mais cantados em 2005. O sucesso de  Bola de Fogo e As Foguentas é inesquecível!

Principais Playlist do Funk das Antigas

E agora para fechar as canções dos anos 90 e 2000, separei algumas playlists para você descobrir o melhor do funk das antigas!

Funk anos 90

Do baile ao passinho

DJ Malboro

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SE TE FALTAM PALAVRAS, “DIZ COM DEEZER”